Quero de volta todo o tempo que foi realmente inútil. Com a minha ajuda posso parar, um dia, e listar as horas que quero de volta. Acho que não vai ser difícil organizar as idéias a ponto de conseguir relembrar as horas que quero de volta.
Mas essas horas terão que ser as inúteis, pois se esquecermos de retirar, deste apanhado de tempo, as horas que acrescentaram algo para a existência, iremos apagar passagens úteis do passado.
Agora, sem mesmo querer, encontrei um ponto interessante…irei considerar a seguinte hipótese: deixar algumas horas que propiciaram momentos, lembranças e formaram experiências. Deixar, em todas as horas que quero de volta, as que não foram de total inutilidade. Isto serviria como uma borracha em trechos da própria existência. Mas o caso não é esse.
O que quero é o tempo formado pela soma de específicos momentos inúteis.
Agora, sem mesmo querer, encontrei um ponto interessante…irei considerar a seguinte hipótese: deixar algumas horas que propiciaram momentos, lembranças e formaram experiências. Deixar, em todas as horas que quero de volta, as que não foram de total inutilidade. Isto serviria como uma borracha em trechos da própria existência. Mas o caso não é esse.
O que quero é o tempo formado pela soma de específicos momentos inúteis.
Esta quantidade de horas que receberei, como reembolso pela inutilidade que proporcionaram, virão em forma de crédito de horas a serem utilizadas somente com coisas que realmente forem úteis, portanto, devolva o meu tempo inútil enquanto há tempo.
Isto posto e a partir deste momento, passarei a não usar as horas dos momentos que viriam a ser inúteis. Todo o tempo que valeria a pena inutilizar, daqui pra frente, não existirá. Portanto, a partir do fim deste pensamento transcrito, a idéia da devolução do tempo inútil fará parte do passado.
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